Cinzento, amarfanhado,
Numa colina de verdura extensa,
Longa e imensa...
Vejo um quadro melancólico,
Livre de emoções felizes,
- Daquelas que fazem arrepiar -
Sonhar e encantar.
E porque não mudar?
Mudar da tristeza para a euforia,
Numa sonoridade rápida
Através de um registo bipolar?
- Podia ser num estalar de dedos,
Em sopros breves e ligeiros,
Expandindo a tristeza e a melancolia,
Para outros apeadeiros -
E distante do castelo e da colina e do lugar,
Encontrar a dança do recomeço
Entoando uma melodia de febril cantar.
(Paula Coelho, 14 de Fevereiro de 2013)