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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Insónia


São quatro da manhã…
Não consigo dormir.
…………………………………..
Como incomoda perceber
O tempo a fugir.

São cinco e meia…
Já passou mais um tempo.
Permanece a nostalgia
De um esquisito intento.

…………………………………….
Há qualquer coisa que pulsa;
Como um estranho argumento.
Sinto ânsia, febre e delírios,
Parece que irei falecer a qualquer momento…

…………………………………….
Já desabrocha o dia;
Já se vê a madrugada no mundo;
Como uma flor no campo que desponta;
Arrebata-me um estado de amor profundo!

(Paula Coelho, 25 de Janeiro 2013)

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