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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Sem amarras


Por aquele que se esquece
De tudo que viveu e permanece,
Sentado no meio da curiosidade,
Enfrentando a vida sem medo, com vontade.

Àquele que deixou no tanque das lágrimas,
Dores, desilusões, desgostos,
Cicatrizes e escaras,
Ansiando por águas puras e claras.

Por aquele que abriu o peito à vivência
De uma trágica mas verdadeira experiência;
Que perfilhou a frontalidade
Agarrando sem máscaras o que pensa.

……………………………………
Que este possa soar a melodia
- Mais ou menos agitada -
Arrastando de qualquer maneira,
Todo aquele que pretenda viver
Uma realidade inédita e certeira.

(Paula Coelho, 13 de Fevereiro de 2013)

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